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São Pedro
A Basílica de São Pedro, ou Basilica Sancti Petri, no Estado do Vaticano, ergue-se sobre o túmulo do Apóstolo, situado numa necrópole que data do século I. A primeira basílica vaticana foi construída durante o reinado do Imperador Constantino, no século IV, e manteve-se em pé durante mais de 1000 anos, até ser derrubada na época do Renascimento a pedido dos Papas que mandaram erguer uma nova basílica sobre o túmulo de São Pedro. As suas dimensões eram tão gigantescas que a execução de tal empreendimento parecia ser impossível, de tal modo que, por pouco, não era construída. As obras duraram 160 anos e nelas participaram artistas de renome. A fachada de Maderno, a cúpula de Miguel Ângelo ou a Praça de Bernini são únicas no mundo... mas a sensação ao penetrar no interior da basílica é indescritível.
O Fórum Romano
Símbolo da eternidade de Roma, o Coliseu ou Anfiteatro Flávio, como era conhecido na época Clássica, transportá-lo-á, como poucos monumentos, até ao esplendor da Roma Imperial. A sua arquitetura quase perfeita permitiu-lhe resistir durante 2000 anos, apesar dos incêndios, dos terramotos e das sistemáticas pilhagens de que foi alvo ao longo da história. O maior anfiteatro do mundo erguia-se no coração da Antiga Roma. O Imperador Vespasiano mandou-o construir no lugar que era então ocupado por um grande reservatório de água da mansão de Nero, para assim apagar a memória do seu odiado predecessor.
O Castelo de Santo Ângelo
Poucos são aqueles que partem de Roma sem terem tirado uma fotografia sequer deste célebre castelo junto ao Tibre, com ligação à outra margem pela ponte mais bela da cidade e ao Vaticano por um extenso passadiço murado. Este edifício destinava-se inicialmente a servir de Mausoléu ao Imperador Adriano (117-138), mas a sua sólida estrutura e a sua localização estratégica fizeram com que desempenhasse um papel decisivo em lutas intermináveis pelo domínio da cidade.
Fortaleza inexpugnável, na qual era possível resistir a ataques durante meses, nenhum invasor podia proclamar-se dono de Roma enquanto Sant’Angelo não se rendesse. Além de fortaleza, serviu também de palácio, no qual os Papas permaneciam longos períodos em tempos conturbados. Por esta razão, dispõe de quartos de estilo nobre, decorados com elegantes frescos renascentistas. Mais tarde serviu de prisão, quando passou para as mãos do Estado Italiano, e desde 1925 alberga o Museu Nacional do Castelo de Santo Ângelo, ou Museo Nazionale di Castel Sant'Angelo.
Fontana di Trevi
A Fonte de Trevi, ou Fontana di Trevi, é a fonte mais monumental de Roma e uma das mais belas do mundo. A história desta fonte remonta aos tempos do Imperador Augusto. Conta a lenda que foi uma misteriosa donzela quem indicou ao General Agripa a localização da nascente de água, nos arredores de Roma. Para trazer a água à cidade, Agripa mandou construir um aqueduto (concluído no ano 19 a.C.), que, em homenagem a essa donzela, veio a chamar-se Acqua Virgo. Esta monumental fonte que hoje admiramos foi construída no século XVIII por um homem praticamente desconhecido, chamado Nicola Salvi, que surpreendeu a todos com esta obra impressionante. Os trabalhos para a sua construção prolongaram-se durante 30 anos e acabaram por arruinar a frágil saúde de Salvi, que morreu sem poder realizar outros projetos e sem ver terminada a sua formosa fonte.
La Piazza Venezia
A Praça de Veneza, ou Piazza Venezia, é hoje um importante nó de tráfego no coração da cidade, e atravessá-la-á com frequência durante a sua estadia. É dominada pelo imponente e controverso Monumento a Vittorio Emanuele II, erguido em homenagem à pátria após a reunificação italiana. Para poder construi-lo foi necessário transladar uma parte inteira do Palácio de Veneza, destruindo assim uma das últimas praças renascentistas que ainda existiam em Roma. Além do vistoso Vittoriano, do outro lado da Praça erguem-se o Palácio de Veneza, ou Palazzo di Venezia, e um edifício construído no século XX em simetria com aquele. Ao dirigirmo-nos exatamente em direção a essa grande massa branca deparamo-nos com a famosa Via del Corso, em cuja extremidade, no lado oposto, se vislumbra o obelisco da Praça do Povo, ou Piazza del Popolo.
Piazza di Spagna
A Piazza di Spagna é um dos lugares mais mágicos de Roma. A sua monumental escadaria, construída no século XVIII à custa da coroa francesa, é um grande pano de fundo que a torna um dos lugares mais frequentados da cidade. Quando observado vazio, porém, tem-se a sensação de estar num teatro na altura errada. O nome da praça deve-se à presença da embaixada espanhola, em frente da Santa Sé, instalada num palácio ao pé da colina desde o século XVII. A parte superior, onde fica a igreja Trinità dei Monti com a sua torre sineira dupla, estava sob domínio francês, e durante séculos toda a área foi palco de ferozes lutas entre as duas monarquias.